Plutão fotografado pelo telescópio Hubble (Fonte da imagem: NASA/ESA/SWRI)
Quem aprendeu sobre o nosso Sistema Solar antes de 2006 já tem uma história para contar aos mais novos: “Eu sou da época em que Plutão era planeta”. E, aparentemente, ninguém perceberá que esses saudosistas podem ter sido os primeiros a se levantar contra o “rebaixamento” de Plutão para a categoria de planeta-anão.
Na ocasião, muita gente conseguiu rir da situação, organizando até mesmo protestos satíricos a favor ou contra a “morte” do astro. Mas houve também quem levou a reclassificação muito a sério e chegou a demonstrar sua indignação de maneira colérica. Normalmente, as mensagens de ódios foram (e continuam a ser) destinadas a um astrônomo muito famoso e que se identifica online como “the Pluto killer”: Michael E. Brown.
Na ocasião, muita gente conseguiu rir da situação, organizando até mesmo protestos satíricos a favor ou contra a “morte” do astro. Mas houve também quem levou a reclassificação muito a sério e chegou a demonstrar sua indignação de maneira colérica. Normalmente, as mensagens de ódios foram (e continuam a ser) destinadas a um astrônomo muito famoso e que se identifica online como “the Pluto killer”: Michael E. Brown.
Por que Plutão deixou de ser planeta?
Representação de Éris, planeta-anão mais massivo que Plutão (Fonte da imagem: ESO/L. Calçada and N. Risinger)
Desde a descoberta de Plutão, em 1930, cientistas ficaram intrigados com a possibilidade de que outros mundos, tão distantes quanto o nono planeta, pudessem existir nos confins do nosso Sistema Solar. Durante muito tempo, nenhuma novidade foi encontrada, até que Michael Brown resolveu acreditar em suas intuições e pesquisar a fundo a região além do Cinturão de Kuiper.
Entre os inúmeros objetos que Brown descobriu desde 2001, estava Éris, um planetoide com cerca de 27% mais massa do que Plutão e que também orbita o Sol, além de ter o mesmo diâmetro que o nosso querido ex-planeta.
Sendo assim, logo após o anúncio da descoberta do novo corpo celeste, em 2005, a União Astronômica Internacional (IAU) se viu diante de um dilema: deveriam adicionar um décimo planeta ao nosso Sistema Solar ou retirar Plutão de seu posto atual? E ainda mais importante, definir, de uma vez por todas, o que constitui um planeta.
Dessa forma, em 2006, a IAU decidiu considerar como planetas do nosso Sistema Solar apenas os objetos que:
orbitam o Sol;
possuem massa suficiente para atingir o equilíbrio hidrostático (que dá ao corpo a forma arredondada); e
possuem domínio orbital, ou seja, que não existam em suas órbitas outros objetos de tamanho semelhante ao do planeta, a não ser suas possíveis luas.
Infelizmente, nem Plutão e nem Éris atendem ao terceiro requisito e, por isso, passaram a ser classificados, desde então, como planetas-anões. Bastou isso para que Brown passasse a receber mensagens de pessoas indignadas com o “fim” de Plutão. Até mesmo petições online foram organizadas na tentativa de evitar a reclassificação. Nada disso surtiu efeito.
De acordo com Brown, que conta suas memórias sobre essa época no livro “How I Killed Pluto and Why It Had It Coming” ("Como eu matei Plutão e por que ele mereceu", ainda sem tradução para o português), a IAU fez a coisa certa, já que Plutão sempre se diferenciou demais da Terra e de seus vizinhos.
Entre os inúmeros objetos que Brown descobriu desde 2001, estava Éris, um planetoide com cerca de 27% mais massa do que Plutão e que também orbita o Sol, além de ter o mesmo diâmetro que o nosso querido ex-planeta.
Sendo assim, logo após o anúncio da descoberta do novo corpo celeste, em 2005, a União Astronômica Internacional (IAU) se viu diante de um dilema: deveriam adicionar um décimo planeta ao nosso Sistema Solar ou retirar Plutão de seu posto atual? E ainda mais importante, definir, de uma vez por todas, o que constitui um planeta.
Dessa forma, em 2006, a IAU decidiu considerar como planetas do nosso Sistema Solar apenas os objetos que:
orbitam o Sol;
possuem massa suficiente para atingir o equilíbrio hidrostático (que dá ao corpo a forma arredondada); e
possuem domínio orbital, ou seja, que não existam em suas órbitas outros objetos de tamanho semelhante ao do planeta, a não ser suas possíveis luas.
Infelizmente, nem Plutão e nem Éris atendem ao terceiro requisito e, por isso, passaram a ser classificados, desde então, como planetas-anões. Bastou isso para que Brown passasse a receber mensagens de pessoas indignadas com o “fim” de Plutão. Até mesmo petições online foram organizadas na tentativa de evitar a reclassificação. Nada disso surtiu efeito.
De acordo com Brown, que conta suas memórias sobre essa época no livro “How I Killed Pluto and Why It Had It Coming” ("Como eu matei Plutão e por que ele mereceu", ainda sem tradução para o português), a IAU fez a coisa certa, já que Plutão sempre se diferenciou demais da Terra e de seus vizinhos.
fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/23270-4-avancos-cientificos-que-causaram-revolta.htm?utm_source=outbrain&utm_medium=recomendados&utm_campaign=outbrain=obinsite
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