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    Ciclo da Malária

    Felipe Mourão
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    Mensagem por Felipe Mourão Qui Nov 10, 2011 2:19 pm




    Nas quatro espécies de plasmódios que afetam o ser humano, o ciclo de vida é essencialmente o mesmo. Apresenta uma fase sexuada exógena com a multiplicação dos parasitas em certos mosquitos do gênero Anopheles e uma fase assexuada endógena com a multiplicação no hospedeiro humano. Esta última fase inclui o ciclo que ocorre nas células do parênquima hepático e o ciclo que se desenvolve nos glóbulos vermelhos.

    Ciclo de vida do parasita no mosquito: Enquanto os anofelinos machos se alimentam somente de néctar e seiva vegetal, as fêmeas necessitam de sangue em sua alimentação, para o amadurecimento de seus ovos e possibilitar a oviposição. Assim, após uma fêmea do mosquito Anopheles ingerir sangue de um hospedeiro humano contendo as formas sexuadas do parasita, inicia-se uma fase sexuada no interior de seu estômago com a fecundação e formação de um ovo ou zigoto. Posteriormente, o zigoto migra através da camada única de células do estômago do mosquito, posicionando-se entre esta e sua membrana basal. Deste modo, por esporogonia, resultam centenas de formas infectantes (esporozoitas) que migram para as glândulas salivares do inseto, as quais poderão, no momento da picada, ser inoculadas no ser humano.

    Ciclo de vida do parasita no homem: Ao picar um animal ou o homem os mosquitos, de um modo geral, injetam uma pequena quantidade de saliva que serve basicamente como um anticoagulante. É nesta saliva que, caso o mosquito esteja infectado, podem se encontrar os esporozoítas. Após a inoculação das formas infectantes, pela picada de um mosquito contaminado, passa-se um breve período de cerca de 30 minutos em que os esporozoitas circulam livres pelo sangue. Neste curto período alguns deles são fagocitados, porém, vários deles podem alcançar o fígado e, no interior das células hepáticas, os plasmódios passam por uma primeira divisão assexuada. Decorridos alguns dias, tendo sido produzidos alguns milhares de novos parasitas, a célula do fígado se rompe e os plasmódios têm acesso ao sangue onde invadem os glóbulos vermelhos. Novamente, se multiplicam de forma assexuada, em ciclos variáveis (de 24 a 72 horas), cada parasita produzindo de 8 a 32 novos exemplares, em média e de acordo com a espécie envolvida. Depois de alguns ciclos (3 ou 4) surgem os sintomas da doença. Este intervalo que vai desde a picada infectante até o início dos sintomas é chamado Período de Incubação e dura em média 15 dias.


    Sintomas :, como dores de cabeça, fadiga, febre e náuseas. Estes sintomas podem durar vários dias.
    Mais tarde, caracterizam-se por acessos periódicos de calafrios e febre intensos que coincidem com a destruição maciça de hemácias e com a descarga de substâncias imunogénicas tóxicas na corrente sanguínea ao fim de cada ciclo reprodutivo do parasita. Estas crises paroxísticas, mais frequentes ao cair da tarde, iniciam-se com subida da temperatura até 39-40 °C. São seguidas de palidez da pele e tremores violentos durante cerca de 15 minutos a uma hora. Depois cessam os tremores e seguem-se duas a seis horas de febre a 41 °C, terminando em vermelhidão da pele e suores abundantes. O doente sente-se perfeitamente bem depois, até à crise seguinte, dois a três dias depois.
    Se a infecção for de P. falciparum, denominada malária maligna, pode haver sintomas adicionais mais graves como: choque circulatório, síncopes (desmaios), convulsões, delírios e crises vaso-oclusivas. A morte pode ocorrer a cada crise de malária maligna. Pode também ocorrer a chamada malária cerebral: a oclusão de vasos sanguíneos no cérebro pelos eritrócitos infectados causa défices mentais e coma, seguidos de morte (ou défice mental irreversível). Danos renais e hepáticos graves ocorrem pelas mesmas razões. As formas causadas pelas outras espécies ("benignas") são geralmente apenas debilitantes, ocorrendo raramente a morte.
    Os intervalos entre as crises paroxísticas são diferentes consoante a espécie. Para as espécies de P. falciparum, P. ovale e P. vivax, o ciclo da invasão de hemácias por uma geração, multiplicação interna na célula, hemólise (rompimento da hemácia) e invasão pela nova geração de mais hemácias dura 48 horas. Normalmente há acessos de febre violenta e tremores no 1° dia e, passadas 48 horas, já no 3° dia, novo acesso, sendo classificada de malária ternária. A detecção precoce de malária quaternária, em que o novo acesso de febre ocorre no 4ª dia, é importante porque este tipo pode não ser devido a P. falciparum, sendo, portanto, menos perigoso.
    Se não diagnosticada e tratada, a malária maligna causada pelo P. falciparum pode evoluir rapidamente, resultando em morte. A malária "benigna" das outras espécies pode resultar em debilitação crónica, mas mais raramente em morte.

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    Ciclo da Malária Empty Re: Ciclo da Malária

    Mensagem por Felipe Mourão Qui Nov 10, 2011 2:28 pm

    Agora , vamos à resolução de exercícios



    UEMS Em relação às patologias abaixo, a afirmativa incorreta é:
    a) Como o vírus da AIDS, o Ebola destrói células do sistema imunológico, só que em
    maior quantidade e muito mais rápido, e pode ser transmitido por sangue contaminado.
    b) A cólera é uma doença causada pela bactéria Vibrio cholerae e instala-se no intestino
    humano, provocando uma infecção aguda.
    c) O Trypanosoma cruzi é o agente etiológico da doença de Chagas, que tem como um dos
    sintomas a cardiomegalia.
    d) Em determinadas situações, o homem pode ingerir ovos de Taenia solium através da água e
    alimentos contaminados e adquirir a cisticercose, que ataca diversos órgãos, inclusive o
    cérebro, podendo levar o paciente à morte.
    e) A malária, doença tropical, é causada pelo protozoário Plasmodium, cuja fase sexuada
    do seu ciclo de vida ocorre dentro das hemácias do homem, o que o caracteriza como
    hospedeiro definitivo do parasito

    Spoiler:
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    Mensagem por Felipe Mourão Qui Nov 10, 2011 2:39 pm


    (ESAL-MG) Em relação à malária, mencione a forma infectante do parasita e o gênero do transmissor.




    Spoiler:



    (Fuvest -SP) O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) diz que 86 índios makuxi, do município de Normandia (RR), estão com malária provocada por garimpeiros evadidos da área ianomâmi. (Folha de S.Paulo, 25/11/90.). Explique como a malária dos garimpeiros pode ter passado para os índios.

    Spoiler:

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